sábado, 3 de agosto de 2013

VIVER E CONHECER

VIVER E CONHECER...
o grande lance é deixar de lado a ânsia por compreender tudo. Isso só leva a muita confusão pelo excesso de informações. Torne-se, ao invés disso, mais e mais consciente de si mesmo e do seu entorno.
Então, a principal diferença entre alguém instruído e alguém inteligente é que o primeiro, para saber o que sabe, procura ler 10 mil livros, mas o segundo aprendeu a buscar o conhecimento diretamente da fonte; por isso, mantendo-se em constante evolução, poderá tornar-se um sábio algum dia.
Não se trata do conhecimento apenas intelectual, vai muito além do intelecto. Mas da concepção universal do que é ter verdadeiro conhecimento, verdadeira inteligência e verdadeira sabedoria. Refiro-me ao saber baseado no autoconhecer e no auto vivenciar que, para o mesmo efeito, leva cedo ou tarde ao conhecimento exterior que mais se aproxima daquilo que constituímos como verdade. Aqui, a sabedoria então pode ascender.
Mas isso só poderá vir quando o indivíduo perceber que o conhecimento não está em sua mente. Esse é o grande truque. Enquanto o intelectual busca ler tudo o que puder, o sábio acessa tudo aquilo de que ele precisa diretamente dos registros coletivos da consciência humana. E isso só pode se dar quando há espaço suficiente para a manifestação da intuição, do sopro do Eu Profundo.
Aquele em busca da sabedoria compreende que todo o conhecimento adquirido em vida se perde no momento da morte. Todos os diplomas, cursos, reconhecimentos, prêmios, conquistas, tudo isso se torna apenas uma partícula singular. Compreender isso é libertador, pois se entende que a busca exacerbada por conhecimento é desperdício de energia.
O conhecimento não está na mente, e isso é algo que pode chocá-lo. E lhe proponho apenas uma pequena reflexão a respeito, pois sei que isso fará todo o sentido para você. A mente é apenas um referencial, um guia. O pensamento não nasce na mente física, assim como tudo o que aprendemos não fica nela armazenado.